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03 maio 2013

Palavras soltas


Não adianta, tudo que eu diga sempre será mera besteiras, por que seus erros não podem nunca me machucar, por que eu tenho que ser forte suficiente e madura para me controlar. Só que sou do tipo de pessoa movida a emoções, para mim tudo é válido e não consigo simplesmente fingir que nada aconteceu.

Sou intensa, não tenho sangue de barata.

E é essa intensidade que me deixa ficar, é ela que não me deixa simplesmente desistir, mesmo que talvez essa fosse a melhor solução. E então, mesmo que meu coração pulse a mil por hora, a pupila dilate e a lágrima percorra ao meu rosto, eu não desisto da intensidade da paixão, de dizer que fica tudo bem depois... E fica, e embola, e desanda... Mas permanece ali, por que, ainda existe um laço, um cabo, algo, que me deixe conectada a você. E então, o coração começar a bater devagar e você ainda está ali.

Então percebo que isso se trata de uma mistura, daquele tipo que não pode faltar, o arroz com feijão, a metade da laranja, que independente da situação se completam, se descomposta e se restaura (...)

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